No fundo eu quero
é me manter real
No olhar emerso
entre uns e outros
até o mais próximo fim
vou esboçando meu desterro
Na garganta inflamada
por essas ruas e demais direções
janelas se abrem ao espio
que se constata
alterar-se ainda é loucura.
Cada hora vejo mais calma
entrincheirando-se à beira do abismo
Mas não iremos passar
Não iremos passar mais além
Por hora
não viemos passar
[e o delírio se preenche
em toda casa
na casa inteira
na coisa toda
em cada gesto
cabível definitivo
Deparo-me:
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