Por certas negações
devo me passar deviés
Como quem teme do corpo
seu próprio mesmo contorno
Que ainda encontro
ao gastar-me nessas horas turva
na recusa a fora-de-si render-se
– Peço antes mais, bem mais silêncio!
Que silêncio haveria, eu penso?
se enquanto penso, logo insisto
E me assisto no sentido falho
Por onde vago, por certas negações.
Por certas negações
devo me flagrar desfeita
Como quem leve do gosto
dissipado qualquer contorno
Que encontraria ainda
se me coubesse chegar em casa,
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